ARTESANE GELATERIA VALORIZA EXPERIÊNCIA E LANÇA PRODUTO COM NITROGÊNIO

Para comemorar aniversário de dois anos, mestres gelatières usam técnica da cozinha molecular para garantir ainda mais maciez ao gelato

As portas estão abertas há exatamente dois anos, e foi no verão – época de maior consumo de sorvete no Brasil, que a Artesane, gelateria localizada em frente ao Parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos, interior de São Paulo, inaugurou. De lá para cá, as chefs gelatières Sandra Chaves e Ana Isabel Passos provaram o valor da marca.

- “Basta uma ida ao estabelecimento aos finais de semana e constatar filas e filas de pessoas sendo atendidas e fazendo pedidos”, comemora Sandra.

Com um mercado cada vez mais disputado e em ascensão, as sócias, de olho nesse público, investem, a cada estação, em novidades para atrair novos consumidores e fidelizar, ainda mais, os antigos. A criação mais recente e que será lançada na abertura do verão, é a produção de gelato com nitrogênio líquido, congelados instantaneamente à temperatura de 196 graus negativos.

A formulação e desenvolvimento do novo produto fica a cargo das próprias sócias, que são formadas na Itália.

- “Como somos nós mesmas que produzimos e elaboramos as fórmulas e receitas de cada gelato, temos a facilidade de criar o produto que queremos”, reforça Ana Isabel.

Para a fabricação da sobremesa, elas acrescentam o nitrogênio líquido a uma base de sorvete líquida que se transforma, ao serem batidos, em um creme aveludado e macio.

- “Após escolher o sabor, o cliente assiste, na hora, a preparação do seu próprio gelato. Isso em meio a uma fumaça característica da substância, que surpreende o cliente e oferece uma nova experiência de consumo de gelato”, define uma das empresárias.

Outro importante diferencial da Artesane Gelateria é que como o gelato é feito na hora, a base é livre de conservantes, corantes, gorduras hidrogenadas e espessantes – tudo é feito na própria loja, segundo Sandra. Há também opções sem lactose e glúten, inclusive as casquinhas. São produzidas, em média, cinco mil casquinhas por mês, que tem em sua composição seis tipos de farinhas integrais.